Poesia e tristeza estão sempre a mesma mesa
a tristeza traz consigo o amargo e o profundo
oriundo dos ocultos, intrínseca das profundezas
pesa feito um longo e insustentável fardo
Alimentado inclusive pelo pranto que é vertido
distraído como uma pluma que paira
para onde não se sabe, pesado feito chumbo impregnado
tomando feito mágoa do momento em que se ampara
Para fazer as palavras brotarem em melodia
vadia, como as estrelas em noite que a lua caminha
sozinha pela imensidão escura da noite fria
Poesia nessas horas escorre feito água da mina
estricnina que aos poucos consome minha vida
indefinida como o verso de rima que nunca termina
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