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terça-feira, 24 de maio de 2011

Dúvida

Imagens percorrem minha mente
das ausencias e dos problemas inconscientes
lembranças de alegria e monotonia
ao longo do caminho que percorria

Barreiras vencidas, jogos perdidos
percursos familiares vividos
soluções problemáticas vertidas
dores e emoções sentidas

Como marcadas com a brasa do aço na alma
brasa da chama da vida que queima e congela
integra, enlouquece e acalma
intrigante como a beleza distante da estrela

Diferentes caminhos espreitas
concretas respostas rejeitas
não buscando uma solução
sendo desvendada ou não.

domingo, 15 de maio de 2011

Pranto

Se hoje eu choro
é porque ainda doe
doe a razão e coração inteiro
apertado e prazerosamente amargo impõe

todo esse sofrimento
que esse canto de lamento
grita para denunciar,
palavras num papel, para tentar curar

todas essas feridas ainda profundas
são marcas que nunca vão desaparecer
de cacos de sentimentos, oriundas
de trincados e estilhaçados amores

que de tanto reconstruído, só restam pedaços
pedaços de memórias de paixão perdida
que vão se desprender, da
alma, mas que jamais serão  esquecidos.

sábado, 14 de maio de 2011

Desencontros

Se por estradas diferentes
encontramo-nos ausentes
distantes como o sol e a lua
minha boca está da sua

Impossível que eu te possua
ja que livre tu és
então sem sorte ou reves
agora as possibilidades são suas

Tem nas pontas dos dedos o céu
E todo o infinito verás que e seu
verá coisas que jamais percebeu
amando e odiando tudo o que se precedeu

Infinitos assim seu futuro e o meu
Viva a vida com orgulho
que contraditoriamente que incluo e me excluo
jamais estarei como o que nunca se viveu.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Reflexões

Somos levados a rever antigos amores
retornam de um vestido antigo, novas cores
despido de qualquer expectativa
Só que com marca profunda e cativa

De tempos idos, nostálgicos, feridos
por cacos de sentimentos quebrados
ao longo de quedas e consertos
que um dia não mais se regenerou, fatos

retratos filmes, experiencias, lembrança
que não estão cicatrizadas, doem
sangram, na memória com a razão dança
cessa-se a clareza, então certezas se destroem

Resta então o intento, de seguir no torto,
ou no reto, alvejado por cacos, eterno desconforto
que com tempo que corre a remediar, a de confortar
Conservando na memória a dor e o prazer de amar.

Ação

Por caminhos incertos
idéias se propagam
como a chuva salva o deserto
como vagalumes que não se apagam

reluzendo em meio ao obscuro
com a encruzilhada me deparo
deparo sem olhar para o lado
passo a olhar os lados, nunca parado

Pois idéias por idéias, fica-se estagnado
A ação que é transgressão
Com o pensamento está embolado
E assim que se forma a expressão

Relação com a natureza
traduzido pela cultura
misturando alegria e tristeza
derrubando qualquer pronta estrutura

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sombras Luminosas

Somos sim parceiros da descrença,
os mais crentes na diferença,
da mudança que sempre retorna
que em diversas formas se torna

Rejeitando a mesma face,
que tem medo do mesmo
Pela estrada comprida e sem saída se espalhasse
Pelo escuro, pelo amargo, pelo doce, pelo ermo

Levantando, caindo mas sempre seguindo 
sabendo ou não para onde vai indo
levando nos sentidos a experiência
não existindo ciência, com tal sabedoria

Construída com empiria  
que machuca e afaga com plumas e facas
essa proporciona prazer e agonia
sombras luminosas de uma vida trágica.