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sábado, 10 de setembro de 2011

Vinte e Cinco

Hoje meio que atordoado fiquei pensando em círculo
Nervoso, agitado, beirando ao ponto ridículo
Mas estes,  vão me cobrir como o barracão é pelo zinco
Perplexo, quão complexo que são meus vinte e cinco

Poético, senão cético com atos patéticos
Pensares e dizeres que se reinventam em tons épicos
Trágicos, assim como, também uma comédia
que com as banalidades das formalidades se entedia

E cada dia que passa ou passou, forjou com prazer e dor
Amor, e tantas outras formas humanas de sentir da vida o ardor
Poque é o que faz-nos sentir vivos capazes seja do que for
Nos movendo pela face dessa terra convivendo com a tranquilidade e o temor.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Impressões

Se somos a soma do que nos falta ou nos basta
Se sendo também assim uma ordem acatada
Sigo eu sozinho, tropeço pelo caminho não sendo nada
Numa sinuosa e fugaz fuga de toda a medida exata,

Desgastadas são absolutas certezas dos bares ou das igrejas,
e as irrevogáveis verdades que todos os dias são ditas a mesa
para que compartilhes com o mundo e que no seu rumo estejas
para que em teu coração e tua alma cries toda uma frieza

Que te petrifica te limitando ao que é pelas ondas transmitido
Sobre tanta coisa, sobre isso ou aquilo, e que se deve ser, iludido
Trancado no seu quarto, de paredes repletas de respostas sólidas
Que ignoram que não toleram, diferenças muitas vezes nítidas.

Logo sigo eu pelas guias, pelas ruas, pelos desvios estreitos
recuso-me a trocar janelas por grades ou camas por leitos
por entre os que se acham loucos, doutores, mendigos ou bêbados,
por entre minhas dores, e me fortalecendo no entendimento dos meus medos.