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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ecos da vida

As vezes me sinto entrincheirado
alvejado pelos ecos da vida
um grito silencioso e profundo
pretensioso buscando uma saída

uma mente, um tanto, poluída
um caminho, me encontro, perdido
pensamento sobre pensamento, dúvida
nada de tudo que tenho entendido

sido ou dito, foi então destruído
renascido, uma cilada, uma cartada
diferença e um ser sendo transmutado

assim o caos uma porta destrancada
o tempo da mudança o fluído
a paz uma chave continuamente sendo construída.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Aconchego das Palavras

Venho nas palavras buscar o aconchego
pro desassossego do mundo
procurar respostas que não consigo
mastigando, engolindo, ruminando, remoendo

fazendo de tudo, não entendendo nada
só uma esperança morta e revivida
tantas vezes, sem saída, ou a menor ideia
uma loucura qualquer, a linha da plateia

e todo verso é uma estréia diferente
solvendo a tristeza, sombria, descrente
deixando leve a alma da gente

que por algum tempo silencioso
esquece isto ou aquilo outro, desfaz-se
dissolvendo em êxtase e pleno gozo.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

No Mar

No mar eu já vi a tempestade
No mar eu já atravessei cidade
No mar eu já passei por calmaria
No mar eu já senti a noite fria

No mar remando ou nadando
No mar com as ondas quebrando
No mar todo em que me banho
No mar em meio ao rebanho

No mar já tracei plano
No mar já faz uns anos
No mar em que me vejo e me engano

No mar eu vivo amando
No mar vivendo dia por dia
No mar que extasia e tudo segue levando