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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Minha Avó

O choro é a expressão de quem não tem palavras
quando não há agua, nem vinho a lágrima lava
banhando de tristeza meu peito e minha cabeça
pra tirar a dor pra que dela eu me esqueça

No entanto quanto egoísmo e querer manter cá comigo
alguém que os passos já não mais carregava consigo
e que a vida toda, a todos sua vida se propunha dar
e que nas mais acidentadas condições tentava andar

Há sim eu lamento, no entanto me nego a me desesperar
Pois a vó Doraci jamais gostaria de ver meu pranto rolar
Com as boas energias nesse fatídico dia, me ponho a emanar
Para que assim como o dia, a luz possa ela encontrar.

Vai em paz, dona Doraci.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Saturno

Ontem ao brilho do luar noturno,
descrendo do que via, mas estava ali, era Saturno
taciturno, o vi pairar no céu, ele e seu anel
em perpendicular, pomposa inspiração do menestrel

Proporcionado pelo telescópio que aponta o cosmos
posicionado por físicos e por astrônomos
para que com a beleza do infinitos possamos nos deleitar
pedimos, em silencio calado para la nos transportar

Como a esquerda se posiciona sua lua
 a sua direito quero eu me colocar, em órbita outra lua
para a imaginação e os pensamentos despertar
no coração sonhadores poéticos a saltar

Sendo mais poesia para vida contemplar
Seria a vã alegria de que há alguém a se inspirar
com a distante imagem fria,
de uma rocha talvez vazia, fazendo a alma pulsar.