Ontem ao brilho do luar noturno,
descrendo do que via, mas estava ali, era Saturno
taciturno, o vi pairar no céu, ele e seu anel
em perpendicular, pomposa inspiração do menestrel
Proporcionado pelo telescópio que aponta o cosmos
posicionado por físicos e por astrônomos
para que com a beleza do infinitos possamos nos deleitar
pedimos, em silencio calado para la nos transportar
Como a esquerda se posiciona sua lua
a sua direito quero eu me colocar, em órbita outra lua
para a imaginação e os pensamentos despertar
no coração sonhadores poéticos a saltar
Sendo mais poesia para vida contemplar
Seria a vã alegria de que há alguém a se inspirar
com a distante imagem fria,
de uma rocha talvez vazia, fazendo a alma pulsar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário