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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Impressões

Se somos a soma do que nos falta ou nos basta
Se sendo também assim uma ordem acatada
Sigo eu sozinho, tropeço pelo caminho não sendo nada
Numa sinuosa e fugaz fuga de toda a medida exata,

Desgastadas são absolutas certezas dos bares ou das igrejas,
e as irrevogáveis verdades que todos os dias são ditas a mesa
para que compartilhes com o mundo e que no seu rumo estejas
para que em teu coração e tua alma cries toda uma frieza

Que te petrifica te limitando ao que é pelas ondas transmitido
Sobre tanta coisa, sobre isso ou aquilo, e que se deve ser, iludido
Trancado no seu quarto, de paredes repletas de respostas sólidas
Que ignoram que não toleram, diferenças muitas vezes nítidas.

Logo sigo eu pelas guias, pelas ruas, pelos desvios estreitos
recuso-me a trocar janelas por grades ou camas por leitos
por entre os que se acham loucos, doutores, mendigos ou bêbados,
por entre minhas dores, e me fortalecendo no entendimento dos meus medos.



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