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sábado, 13 de outubro de 2012

Ao camarada Luisinho.

Ah meu caro amigo você vive,
vive em cada um com quem você esteve
e está, vive no coração do samba
vive no pandeiro que chora na mão dos bamba

E o samba nunca parou, continuou magoado
com um nó na garganta que pra desatar foi demorado
acabrunhado, rasgado, rodado, vai ser assim
em tua homenagem hoje o samba não tem fim

Afinado o sete cordas chora, mas não está sozinho
profundo soa o bumbo e ecoa assim
sentido o atabaque bate no peito feito moinho

Que sangra, mas sorrindo feito você fazia
que sorria, que vivia uma bela vida,
pois só os guerreiros possuem a paz que em sua alma trazia.

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