Preso a horas inúteis, quase amarrado
por todo lado, incomodado querendo sair
romper com essas cordas, sair andando
voando, deixar essas podres paredes cair
Ir por ai, precisando talvez me encontrar
vagar, como um nômade sem destino
beduíno sem deserto a perambular
procurar nem se sabe o que ao menos
Venenos se mostram ao longo do caminho
moinhos estão sempre a esmagar as ilusões
soluções se mostram a noite, quando estou sozinho
Adivinho ou tento, colocando meus lamentos
honestos, externados do fundo da alma
e com calma me mantenho lúcido através dos escritos;
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