Total de visualizações de página

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ao amor

As vezes pensando no amor que nunca se teve
que vive apenas em ideias e lembrando
parado, coração quebrado, onde nunca estive
livre nunca fui, pelas regras e éticas amarrado

Fadado a viver apenas de ideias vagas
longas e largadas, pobres ideias pisadas
pela pesada carga de realidades largas
que rasga a carne e o cerne da alma como navalhadas

Vindas da memória e ai é que se chora
ora, reza, pede implora por uma saída
distraída pela tangente da vida onde a solidão aflora

Que de fora vem pra dentro, muito incerto
roto, sendo composto de ilusão e dessabor
amor palavra em vão quem vem da dor e do sofrimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário