As vezes pensando no amor que nunca se teve
que vive apenas em ideias e lembrando
parado, coração quebrado, onde nunca estive
livre nunca fui, pelas regras e éticas amarrado
Fadado a viver apenas de ideias vagas
longas e largadas, pobres ideias pisadas
pela pesada carga de realidades largas
que rasga a carne e o cerne da alma como navalhadas
Vindas da memória e ai é que se chora
ora, reza, pede implora por uma saída
distraída pela tangente da vida onde a solidão aflora
Que de fora vem pra dentro, muito incerto
roto, sendo composto de ilusão e dessabor
amor palavra em vão quem vem da dor e do sofrimento.
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