Hoje estou sem palavras
nada me vem a mente
uma ideia, uma paixão, algo que eu comente
somente coisas confusas e escravas
das conclusões que eu já possuía
nada de novo, pequenas porções de um velho dia
que jazia em minha mente, no profundo
mais absurdo, louco, desajustado
assim construindo pela desconstrução
fazendo curvas sobre as linhas mais retas
se interpreta, projeta, veta e se cria a ilusão
traduzidas em rima, as vezes, simplista
outras prolixa, complexa assim como a vida
que se faz e se recria a cada dia que se revisita.
Espaço pra quem quer postar textos que ampliem e libertem de dentro pra fora os seres
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terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Ao amor
As vezes pensando no amor que nunca se teve
que vive apenas em ideias e lembrando
parado, coração quebrado, onde nunca estive
livre nunca fui, pelas regras e éticas amarrado
Fadado a viver apenas de ideias vagas
longas e largadas, pobres ideias pisadas
pela pesada carga de realidades largas
que rasga a carne e o cerne da alma como navalhadas
Vindas da memória e ai é que se chora
ora, reza, pede implora por uma saída
distraída pela tangente da vida onde a solidão aflora
Que de fora vem pra dentro, muito incerto
roto, sendo composto de ilusão e dessabor
amor palavra em vão quem vem da dor e do sofrimento.
que vive apenas em ideias e lembrando
parado, coração quebrado, onde nunca estive
livre nunca fui, pelas regras e éticas amarrado
Fadado a viver apenas de ideias vagas
longas e largadas, pobres ideias pisadas
pela pesada carga de realidades largas
que rasga a carne e o cerne da alma como navalhadas
Vindas da memória e ai é que se chora
ora, reza, pede implora por uma saída
distraída pela tangente da vida onde a solidão aflora
Que de fora vem pra dentro, muito incerto
roto, sendo composto de ilusão e dessabor
amor palavra em vão quem vem da dor e do sofrimento.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Horas Inúteis
Preso a horas inúteis, quase amarrado
por todo lado, incomodado querendo sair
romper com essas cordas, sair andando
voando, deixar essas podres paredes cair
Ir por ai, precisando talvez me encontrar
vagar, como um nômade sem destino
beduíno sem deserto a perambular
procurar nem se sabe o que ao menos
Venenos se mostram ao longo do caminho
moinhos estão sempre a esmagar as ilusões
soluções se mostram a noite, quando estou sozinho
Adivinho ou tento, colocando meus lamentos
honestos, externados do fundo da alma
e com calma me mantenho lúcido através dos escritos;
por todo lado, incomodado querendo sair
romper com essas cordas, sair andando
voando, deixar essas podres paredes cair
Ir por ai, precisando talvez me encontrar
vagar, como um nômade sem destino
beduíno sem deserto a perambular
procurar nem se sabe o que ao menos
Venenos se mostram ao longo do caminho
moinhos estão sempre a esmagar as ilusões
soluções se mostram a noite, quando estou sozinho
Adivinho ou tento, colocando meus lamentos
honestos, externados do fundo da alma
e com calma me mantenho lúcido através dos escritos;
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Poesia e Tristeza
Poesia e tristeza estão sempre a mesma mesa
a tristeza traz consigo o amargo e o profundo
oriundo dos ocultos, intrínseca das profundezas
pesa feito um longo e insustentável fardo
Alimentado inclusive pelo pranto que é vertido
distraído como uma pluma que paira
para onde não se sabe, pesado feito chumbo impregnado
tomando feito mágoa do momento em que se ampara
Para fazer as palavras brotarem em melodia
vadia, como as estrelas em noite que a lua caminha
sozinha pela imensidão escura da noite fria
Poesia nessas horas escorre feito água da mina
estricnina que aos poucos consome minha vida
indefinida como o verso de rima que nunca termina
a tristeza traz consigo o amargo e o profundo
oriundo dos ocultos, intrínseca das profundezas
pesa feito um longo e insustentável fardo
Alimentado inclusive pelo pranto que é vertido
distraído como uma pluma que paira
para onde não se sabe, pesado feito chumbo impregnado
tomando feito mágoa do momento em que se ampara
Para fazer as palavras brotarem em melodia
vadia, como as estrelas em noite que a lua caminha
sozinha pela imensidão escura da noite fria
Poesia nessas horas escorre feito água da mina
estricnina que aos poucos consome minha vida
indefinida como o verso de rima que nunca termina
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Insinuações
As palavras rasgam o papel
como que um beijo de mel
ou cruel, deixando suas impressões
que sangram após sucessivas incisões
E assim como ferida em carne viva
da contorno ao desejo que ativa
toda sensação, proferida, escondida
por bocados, pedaços de uma pesada
moralidade, ética que não valem nada
são apenas palavras largadas
agregadas de sentido, sentida
A cada pedaço da escara que se regenera
a memória se faz presente com a dor
como a cicatriz que narra a história que retorna
Diferente...
como que um beijo de mel
ou cruel, deixando suas impressões
que sangram após sucessivas incisões
E assim como ferida em carne viva
da contorno ao desejo que ativa
toda sensação, proferida, escondida
por bocados, pedaços de uma pesada
moralidade, ética que não valem nada
são apenas palavras largadas
agregadas de sentido, sentida
A cada pedaço da escara que se regenera
a memória se faz presente com a dor
como a cicatriz que narra a história que retorna
Diferente...
domingo, 21 de outubro de 2012
Reuniões
Em meio a multidão disforme
que berra, sussurra, consome
cada palavra, bebida ou gesto
como um mosntro louco e inquieto
Que se move por fluxo de convulsão
expostos e inesperada, forte feito furacão
que quando passa leva consigo quebrados partes e pedaços
de mentes e corações assim lançados ao espaço
Assim deixados ao leo, largados no sereno
pensando, sentindo e sofrendo por migalhas de ilusão
que não passaram de uma grande dose de um delicioso veneno
Também sendo assim, recolho pedaços de mim
e pela estrada sem fim, por hora sozinho
mesmo que em meio a multidão, sozinho sim.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Insonia
A cabeça funciona demais
ideais, loucuras das mais racionais
circulam assim pelo meio estreito
do cérebro mais insano e imperfeito
sujeito, aqui aquele que pratica ou não ação
seja quão obscura ou obscena perdida na imensidão
mais profunda e penosa, resgatada num breve segundo
devorando e sendo devorado no tempo de um mundo
qualquer, a realidade tece seus altos muros
impostos ou expostos, dispostos, sai caro
raro, são os desordeiros que se negam a ela
tão singela e suavemente venenosa e por demais bela.
ideais, loucuras das mais racionais
circulam assim pelo meio estreito
do cérebro mais insano e imperfeito
sujeito, aqui aquele que pratica ou não ação
seja quão obscura ou obscena perdida na imensidão
mais profunda e penosa, resgatada num breve segundo
devorando e sendo devorado no tempo de um mundo
qualquer, a realidade tece seus altos muros
impostos ou expostos, dispostos, sai caro
raro, são os desordeiros que se negam a ela
tão singela e suavemente venenosa e por demais bela.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Momento
No atual momento em que todas as musas se encontram ausentes
assim meio que de repente o passado entorna quieto
enebriando o resto do meu eu mais consciente
ora veja senhor presente, que embriaga minha mente e toma meu rosto
Pondo em xeque os opostos, os mais dispostos a disparates
tornando-se meros inconsequentes, perante o jogo posto
mero esboço em meio a surtos, devaneios de meros inconscientes
estes como descrentes das doces ilusões de cada momento
De onde a cada segundo eu escuto deliciosamente
meras palavras que habitam a mente, rastros
feito a calda dos astros que nos decifram historicamente
Venha a nós senhor presente, nos mostre seu rosto
e que venha o resto, não importa o gosto e sim o que se sente
amargo ou doce, é parte integrante do mundo dos sábios mais astutos.
assim meio que de repente o passado entorna quieto
enebriando o resto do meu eu mais consciente
ora veja senhor presente, que embriaga minha mente e toma meu rosto
Pondo em xeque os opostos, os mais dispostos a disparates
tornando-se meros inconsequentes, perante o jogo posto
mero esboço em meio a surtos, devaneios de meros inconscientes
estes como descrentes das doces ilusões de cada momento
De onde a cada segundo eu escuto deliciosamente
meras palavras que habitam a mente, rastros
feito a calda dos astros que nos decifram historicamente
Venha a nós senhor presente, nos mostre seu rosto
e que venha o resto, não importa o gosto e sim o que se sente
amargo ou doce, é parte integrante do mundo dos sábios mais astutos.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Um samba pra você
Eu fui tentar escrever um samba pra você
tudo o que me soou foi dor e solidão, parece
que foi só o que sobrou dessa nuance de paixão
me esquece você diz e eu como aprendiz sofro de ilusão
Na contramão meu coração finge que esquece
pois não apetece pensar em ti mais não
usar a razão talvez eu tente, talvez eu não quisesse
anteriormente, enlouquecia ao te por a mão
Meu coração está na labuta e antes que o dia anoitece
acontece a regeneração, palmo a palmo, mão a mão,
reconstituição, meio colado como que se um pedaço caísse
e existisse a parte sem o todo, a veia sem coração
Lírica sem emoção, monotonia que cresce
talvez, outro amor, que em meio as nuvens frias viesse
vai ver até cresce, tomando como a imensidão
alusão que remete a novos sofrimentos profundos de paixão.
tudo o que me soou foi dor e solidão, parece
que foi só o que sobrou dessa nuance de paixão
me esquece você diz e eu como aprendiz sofro de ilusão
Na contramão meu coração finge que esquece
pois não apetece pensar em ti mais não
usar a razão talvez eu tente, talvez eu não quisesse
anteriormente, enlouquecia ao te por a mão
Meu coração está na labuta e antes que o dia anoitece
acontece a regeneração, palmo a palmo, mão a mão,
reconstituição, meio colado como que se um pedaço caísse
e existisse a parte sem o todo, a veia sem coração
Lírica sem emoção, monotonia que cresce
talvez, outro amor, que em meio as nuvens frias viesse
vai ver até cresce, tomando como a imensidão
alusão que remete a novos sofrimentos profundos de paixão.
sábado, 13 de outubro de 2012
Ao camarada Luisinho.
Ah meu caro amigo você vive,
vive em cada um com quem você esteve
e está, vive no coração do samba
vive no pandeiro que chora na mão dos bamba
E o samba nunca parou, continuou magoado
com um nó na garganta que pra desatar foi demorado
acabrunhado, rasgado, rodado, vai ser assim
em tua homenagem hoje o samba não tem fim
Afinado o sete cordas chora, mas não está sozinho
profundo soa o bumbo e ecoa assim
sentido o atabaque bate no peito feito moinho
Que sangra, mas sorrindo feito você fazia
que sorria, que vivia uma bela vida,
pois só os guerreiros possuem a paz que em sua alma trazia.
vive em cada um com quem você esteve
e está, vive no coração do samba
vive no pandeiro que chora na mão dos bamba
E o samba nunca parou, continuou magoado
com um nó na garganta que pra desatar foi demorado
acabrunhado, rasgado, rodado, vai ser assim
em tua homenagem hoje o samba não tem fim
Afinado o sete cordas chora, mas não está sozinho
profundo soa o bumbo e ecoa assim
sentido o atabaque bate no peito feito moinho
Que sangra, mas sorrindo feito você fazia
que sorria, que vivia uma bela vida,
pois só os guerreiros possuem a paz que em sua alma trazia.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Considerações
As coisas são como são
calado, sou levado a reflexão
penso ou penso que penso
pensamentos assim suavemente tensos
Endureço, as vezes, frio se torna meu coração
são incoerências, inconsistências, dentro das quais eu apareço
não pareço com nada disso, emoção
e improviso, risos é com isso que me faço
É em meio a problemas e a embaraços
que eu mesmo existo, forjado na contradição
nunca parado sempre procurando espaços
As vezes na contramão, as vezes, sem direção
sem rótulo, devorando amores escassos
Sem eira nem beira, lápis e papel em triste relação-reflexão.
calado, sou levado a reflexão
penso ou penso que penso
pensamentos assim suavemente tensos
Endureço, as vezes, frio se torna meu coração
são incoerências, inconsistências, dentro das quais eu apareço
não pareço com nada disso, emoção
e improviso, risos é com isso que me faço
É em meio a problemas e a embaraços
que eu mesmo existo, forjado na contradição
nunca parado sempre procurando espaços
As vezes na contramão, as vezes, sem direção
sem rótulo, devorando amores escassos
Sem eira nem beira, lápis e papel em triste relação-reflexão.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Roda
Se o topo da roda gira
Se o topo da roda geme
Se o topo da roda pira
Se o topo da roda espreme
Roda roê fria cada centímetro
Roda, roda tenra, queima o dia
Roda minha, lenta, tardia, espectro
Roda vazia, estúpida que se perdia
Dias longos, vidas simples, vidas vadias
Dias, outras vias, incertas, esguias
Dias e mais dias, horas vagas, noites, vidas
Vidas que viajam pela fina neblina
Vidas tão opacas, a míngua, vida ferina
Vidas simplesmente vidas, rápidas, passageiras, cretinas.
Se o topo da roda geme
Se o topo da roda pira
Se o topo da roda espreme
Roda roê fria cada centímetro
Roda, roda tenra, queima o dia
Roda minha, lenta, tardia, espectro
Roda vazia, estúpida que se perdia
Dias longos, vidas simples, vidas vadias
Dias, outras vias, incertas, esguias
Dias e mais dias, horas vagas, noites, vidas
Vidas que viajam pela fina neblina
Vidas tão opacas, a míngua, vida ferina
Vidas simplesmente vidas, rápidas, passageiras, cretinas.
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