Vivendo a trama do tempo
o trauma, transforma o evento
sem abismo, muito menos topo
um mito sacro e seu rito
torpe, que revive o não morto
em um futuro que se propôs
transcendental ou utópico, mas, farto
de uma dura e absoluta solução que se impôs
o ideal, funcional, racional, perfeito tipo
pensado para ser o mais limpo
o reino do espaço eterno perfeito
em detrimento ao ambíguo e torto
ser em vertigem na temporalidade e por ela absorto
que não se percebe além de um roto farrapo.
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