de onde eu não estarei
observei o rio eterno que flui
sentado, os pés molhados esperei
olhos rubros, de dizeres profundos
como num silêncio submerso
em questionamento e inquietação, impregnado
em reflexões, estruturas ou processos
fruto da relação de tempo e seres
complexos, fetiches, egos e prazeres
condensados por uma razão e seus dizeres
pobres seres, tanto se corre e por vezes
entre espelhos, tocas e trocas
pensa que pensa e acha que fazes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário