se na vida, no destino, no tempo a passar
percebo como sou eu quem paro e encaro
a todo momento e entre espaço e tempo, me deparo
sendo assim com a caneta alivio o meu calo
que já é crônico e inflamado pelo sapato apertado
de outrora, que cansado agora, pude arranca-lo
e tentar novos passos, sem pés formatados
apenas marcados pelos acasos dos caminhos
e seus desvios, as vezes tortuosos, desconhecidos
com sua lama, ou seu saibro batido, talvez espinhos
quase sempre sozinho, desenrolando o enfumaçado
no real teatro, cujo o palco, são os diversos ninhos
de ideias, pelos quais caminharei sem calçado acochado.
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