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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Conto de carnaval

Um domingo de carnaval cinza
um samba tão velho que versa
de estrelas, de florestas de pedras, de casa
uma em cima da outra, sob a neblina espessa

de gente que não para, gente que não se fala
de ruas que falam pelas paredes, filas
filas que invadem, fazendo parte do viver
sob a chuva fina, garoa que corta e faz ver

universos que se chocam e não se notam
e são esses dias mesmo que cinzas, não importa
há uma mutação breve, que logo só memórias restam

e relatos fazem com que a alegria fugaz desse passado
seja levado pra todo lado, como gozo pleno de um momento
que por uma vida sem cores, nem cinzas, deva ser lembrado.

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