A dias que não me encontro com as palavras
são elas, ah como são elas que me lavram
em meu peito a semente das ideias
e é através delas que me recria
a todo dia como um rio que corre
e em minha poesia e transcorre
levando o estranhamento e a todo momento
os questionamentos se fundem a sedimentos
farelos de memória, narram, contam
pensamentos e a história que rimam
naturalmente e como sopro dos ventos que passam
e a face do papel marcam de forma simples
despretensiosamente, inconsequente, assim
gravando, registrando, o que da palavra se fez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário