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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Coelho

O meu tempo, não tem mais tempo
corre feito coelho, que nem ao espelho
pode olhar, guiado pelo modelo do tipo
mais comum, não enxerga se quer seu olho vermelho

pobre coelho não sabe se pelo cansaço ou pela fumaça
de qualquer jeito segue da toca pro pasto
dando pro gasto, feito que não sente o gosto
doce ou amargo, o ar que respira, o chão que o pé amassa

meramente aos saltos passa, não deixa impressão
não é tomado pela reflexão, acredita na palavra escrita e na televisão
presa, o coelho, em fins de dia aos cacos não tem direito a ilusão

se esta não tiver bom preço, marca e todo tipo de função
que faz com que o coelho, trabalha noite e dia, consumação
dos sonhos adquiridos, todo os dias na programação.

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