Ei você meu irmão, com ideias e um giz na mão
Coração cravado de infinita intenção,
Que segue o seu curso, na água do rio
Parece que se assusta com este mundo vil
Covil, mas que é aconchego também
Aflige-te os frios corações de pedra
Que roubam de muitas almas ilusões, que vão além
Dessa torpe prisão interna que nos concreta
Caro camarada o bem e o mal inexiste
Então porque insiste na busca da mais justa das posições
Se das entranhas mais internas emanam as humanas ações
Se num ponto alegre sorristes, em outro chorastes triste
A vida assim há de continuar flutuando, pairando
Pelas diversas formas de pensar, ou amar, compreendendo
Que estar vivo e ao mesmo tempo gozar da plenitude
E no nosso para-inferno padecer na infinitude
Que assim como um mar que se aparenta perdidamente calmo
Pode de repente em meio à tormenta se encontrar.
Há, o "Bem" e o "Mal", categorias que variam de estado pra estado, pessoa pra pessoa... Quando entendemos que inexistem tais categorias, nos encontramos as gargalhadas, seja na calmaria, ou nas tormentas do mar do devir... Belo texto! Parabéns!
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