Da ponta dos meus dedos
emaranhado com a caneta
escorrem assim meus pensamentos doidos
vindos da minha consciência torta
e quando se abrem tantas portas
em rotas tortas ou verdes veredas
e tão loucas quanto incertas
quantas lembranças perdidas,
quantas as alegrias doídas
ou as tristezas que afagam
amargam vivências adocicadas
em dias e noites enfumaçadas
houveram certas horas enfileiradas,
ah quantas eras perfumadas.
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