Entre a fumaça e o silêncio, se repete
todo um pensar, que inevitavelmente reflete
inícios e finalmentes, entre mentiras e verdades
distraído concentrado, refém, mas além de bondades e maldades
o todo, que é parte, se parte em partes
todas elas universos singulares, conflitantes
metamorfoses ambulantes, o que ganha, o que perde
a fome de tudo, a insaciável sede
o que anda na linha ou vem pela contramão
e pela brisa corrente, pensamentos intermitentes
permeados por passados, presentes, poréns e senão
numa consciência, meramente, inconsciente
fechando abro meus olhos, flutuo pisando no chão
pela brasa luminescente, que lumia minha mente de repente vinte e sete.
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