E já não vago no trem fantasma
de calçada em calçada, em agonia íntima
já não sou mais vítima e carrasco
já não mais vivo a passos juntando cada caco
não mais acordo pelos cantos
eu já controlo meus prantos
pontos impregnados na alma torta
que não mais se perde na balada da lata
o que resta é a memória nata
de uma dança, de cada passo
de um sentir, de algo que falta
uma memória intimamente ingrata
inimiga amada, guardada, trancada
esculpida na carne, talvez, nunca parta.
Espaço pra quem quer postar textos que ampliem e libertem de dentro pra fora os seres
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Meu tempo
Não faço do seu o meu tempo
ando por ai me perdendo
o presente mostra seus dentes, topo
com eles que vão me mordendo
as vezes paro, outras saio correndo
mastigado sigo feito trapo
me visto de rato, no buraco vou seguindo
me queimo, tropeço, levanto, raspo
nas arestas, ouço suas ofertas com sorriso limpo
palavras, cafés, problemas, sorrindo
sobram receitas, receitas de todo o tipo
em turbilhão de pensamento voltando
paro sem pele, desprevenido , mente e corpo
nem lobo, nem rato, sigo sem saber onde estou indo.
ando por ai me perdendo
o presente mostra seus dentes, topo
com eles que vão me mordendo
as vezes paro, outras saio correndo
mastigado sigo feito trapo
me visto de rato, no buraco vou seguindo
me queimo, tropeço, levanto, raspo
nas arestas, ouço suas ofertas com sorriso limpo
palavras, cafés, problemas, sorrindo
sobram receitas, receitas de todo o tipo
em turbilhão de pensamento voltando
paro sem pele, desprevenido , mente e corpo
nem lobo, nem rato, sigo sem saber onde estou indo.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Vinte e Sete
Entre a fumaça e o silêncio, se repete
todo um pensar, que inevitavelmente reflete
inícios e finalmentes, entre mentiras e verdades
distraído concentrado, refém, mas além de bondades e maldades
o todo, que é parte, se parte em partes
todas elas universos singulares, conflitantes
metamorfoses ambulantes, o que ganha, o que perde
a fome de tudo, a insaciável sede
o que anda na linha ou vem pela contramão
e pela brisa corrente, pensamentos intermitentes
permeados por passados, presentes, poréns e senão
numa consciência, meramente, inconsciente
fechando abro meus olhos, flutuo pisando no chão
pela brasa luminescente, que lumia minha mente de repente vinte e sete.
todo um pensar, que inevitavelmente reflete
inícios e finalmentes, entre mentiras e verdades
distraído concentrado, refém, mas além de bondades e maldades
o todo, que é parte, se parte em partes
todas elas universos singulares, conflitantes
metamorfoses ambulantes, o que ganha, o que perde
a fome de tudo, a insaciável sede
o que anda na linha ou vem pela contramão
e pela brisa corrente, pensamentos intermitentes
permeados por passados, presentes, poréns e senão
numa consciência, meramente, inconsciente
fechando abro meus olhos, flutuo pisando no chão
pela brasa luminescente, que lumia minha mente de repente vinte e sete.
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