São dias como o de hoje
é esse frio na barriga
essa perna mole, a memória que foge
é essa inquietude que agarra e se agrega
como se nunca mais fosse acabar
assim como um instante eterno
de um gozo agonizante a jorrar
adrenalina, simulações. emoções, interno
tudo é interno, para o externo interpretar
abrem-se as portas, outras percepções a entrar
em choque abrupto de ideias a atar e desatar
fazem da vida essa dadiva, esse mar em eterno fluxo
que rebate em ondas se choca com as pedras
pegando de fora, filtrando pra si num insistente refluxo.
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