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domingo, 9 de setembro de 2012

Dizeres

Não mais me perco nos teus beijos, teus desejos
tão confusos, tão incertos, tão discretos, vejo os
seus cachos tão lindos tão dispersos, como versos
livres, com rimas brancas, gracejos, inversos

São os meus sorrisos, vertendo lágrimas, lavando
como tão pura água as tristezas e os pesares
como o coração acabrunhado, partido, sofrendo
calado como quem não tem fala nem pares

No momento em meu caminho, papel, caneta e espírito
cada qual com seu sentido vem pra me acalantar
essa é a fé, na qual eu mesmo sigo, caso contrário desacredito

Boto tudo abaixo, fico doido, doído, contrariado
sem ter como lhe falar tudo aquilo que eu preciso expressar
nesse momento que há tanto a ser dito tanto a ser mostrado.

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