Hoje eu acordei em dois mil e oito
andando pelo calçadão da UEL tão bela
fui assim comer um veneno logo as oito
passei por Bitelo, Deley e Andrea, sentei e olhei a janela
Nos encontramos depois na capela
passa pra cá, passa pra lá, só ideia que rola
o tempo, o pensamento, a história, não importa
o tema circula em constante variação, toda torta
No R.U. encontrei Matheuzinho, Valada e Thiagão
sentados no gramado com Gilsão, Camila e Sidão
rindo e esperando, ai foi quando chegaram Lester e Tulião
E assim num sobressalto me vi acordado
procurando zonzo, suando e assustado
olhei de lado e me dei conta que era apenas mais um sonho do passado.
Espaço pra quem quer postar textos que ampliem e libertem de dentro pra fora os seres
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quinta-feira, 31 de julho de 2014
sexta-feira, 11 de julho de 2014
País do futebol
E assim me peguei sonhando
no campo lá do fundo
dos "prédinhos" da minha infância
como todos por ai, com dor e delícia
onde a falta da camisa é a identificação
onde a falta de chuteira é suprida pela imaginação
a bola não rola redonda
e a dificuldade do domínio aprimora a matada
onde ao correr dos dias os talentos nascem
e pelas ruas desorientados crescem
e a maioria deles perecem
a burocracia financeira domina
empresários e uma força física obscena
o vil metal e o desejo predomina
quando foi que trocamos?
Duas pernas tortas imprevisíveis
a força e lucros "imprescindíveis"
quando é que optamos?
Por um chutão longo e forte,
à um calcanhar desconcertante
e tocar de lado simples e seco
á partir pra cima e tentar o elástico
resumindo o futebol ao lado prático
matando todo místico e mágico
deixando assim sonhos opacos
reflexões e mudar é necessidade que se faz latente
desde indivíduos em si internamente
pra que vidas, existências e futebol se façam diferentes.
no campo lá do fundo
dos "prédinhos" da minha infância
como todos por ai, com dor e delícia
onde a falta da camisa é a identificação
onde a falta de chuteira é suprida pela imaginação
a bola não rola redonda
e a dificuldade do domínio aprimora a matada
onde ao correr dos dias os talentos nascem
e pelas ruas desorientados crescem
e a maioria deles perecem
a burocracia financeira domina
empresários e uma força física obscena
o vil metal e o desejo predomina
quando foi que trocamos?
Duas pernas tortas imprevisíveis
a força e lucros "imprescindíveis"
quando é que optamos?
Por um chutão longo e forte,
à um calcanhar desconcertante
e tocar de lado simples e seco
á partir pra cima e tentar o elástico
resumindo o futebol ao lado prático
matando todo místico e mágico
deixando assim sonhos opacos
reflexões e mudar é necessidade que se faz latente
desde indivíduos em si internamente
pra que vidas, existências e futebol se façam diferentes.
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