Fecho os olhos, abro a alma
levanto voo, me invade a calma
o tempo não existe mais
eu vou pra longe demais
de qualquer razão ou teoria
os dedos em plena alegria
a tristeza pondo-se a relatar
e do espirito o mundo como altar
expiro então uma rima vadia
que some hoje, volta um dia
hora tranquila, outra, arredia
de um que chorava, outro sorria
da moça bonita, ou a nuvem fria
em coito de eterno fruto, eu e a poesia.
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